Interações medicamentosas na unidade de terapia intensiva de um hospital de referência no Sul do Tocantins – Brasil

Resumo

Introdução: Interações medicamentosas (IM) podem ocorrer em decorrência do uso de diversos fármacos, promovendo modificações na ação deste ou provocando efeitos inesperados. Objetivo: Analisar o fenômeno da ocorrência de IM bem como suas respectivas classificações (leve, moderada, grave e contraindicada). Materiais e Métodos: Foi realizada uma análise descritiva documental, com abordagem quantitativa, realizada por meio de investigação documental de 1.474 prescrições médicas de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um Hospital de Referência no Sul do Tocantins – Brasil, no período de agosto a outubro de 2015. Resultados: 1.195 (81,07%) prescrições médicas apresentaram IM. Das que apresentaram IM 3.908 (69,30%) representavam IM Moderadas, 996 (17,67%) IM Leves, 683 (12,11%) IM Graves e 52 (0,92%) Contraindicadas. Conclusão: O estudo demonstrou alta prevalência de IM, além da observação de IM classificadas como contraindicadas, que podem colocar em risco a saúde dos pacientes.Sendo assim, este estudo contribuiu com a disseminação de informações farmacoepidemiológicas sobre a ocorrência de IM na região Sul do Tocantins, onde há escassez de dados relacionados à essa temática. Portanto, é essencial a realização de estudos complementares que possam explicitar os possíveis riscos relacionados à gravidade dessas IM identificadas neste estudo.

Descritores: Interações de Medicamentos. Unidade de Terapia Intensiva. Prescrições Médicas.

Publicado
2018-09-19
Como Citar
Marques, C. R. de P. (2018). Interações medicamentosas na unidade de terapia intensiva de um hospital de referência no Sul do Tocantins – Brasil. REVISTA CEREUS, 10(3), 17-26. Recuperado de http://www.ojs.unirg.edu.br/index.php/1/article/view/2287
Seção
Artigos