Avaliação da estimulação elétrica como promotora de neuroplasticidade após acidente vascular cerebral

Resumo

O Acidente vascular cerebral representa a segunda principal causa de óbitos a nível mundial e a terceira quando analisada, de forma combinada, mortes e incapacitações. O uso da estimulação elétrica é tido como uma ferramenta capaz de induzir a neuroplasticidade, possibilitando a recuperação em casos de lesão cerebral por meio da reconstrução de conexões neuronais. Deste modo, a presente revisão integrativa tem como objetivo condensar e avaliar as principais evidências acerca da utilização dessa ferramenta como um instrumento promotor de neuroplasticidade no que tange a reabilitação de sequelas motoras e cognitivas em pacientes pós acidente vascular cerebral. Assim, algumas abordagens para a utilização da estimulação elétrica têm sido aplicadas e avaliadas em ensaios clínicos, tendo sido encontrados durante a elaboração desta revisão, registros de pesquisas envolvendo a estimulação transcraniana por corrente contínua e a estimulação elétrica funcional, sejam estas aplicadas a partir de dois ou quatro canais, automatizadas, uni ou bilaterais e até mesmo controladas por interface computador-cérebro. Os estudos analisados nesta revisão encontraram evidências de boa tolerabilidade e de benefícios da utilização da estimulação elétrica na função motora, na função cognitiva, e em relação à promoção da conectividade cerebral em pacientes pós acidente vascular cerebral.

Biografia do Autor

Rafael Palhares, Universidade de Fortaleza

Aluno 6º semestre do curso de medicina.

João Luiz, Universidade de Fortaleza

Acadêmico do 6º ano do curso de medicina.

Igor Teixeira, Universidade de Fortaleza

Acadêmico do 6º semestre do curso de medicina

Rodrigo Araújo, Universidade de Fortaleza

Acadêmico do 6º semestre do curso de medicina.

Publicado
2024-07-09
Como Citar
Castro de Araujo Junior, H., Andrade Palhares, R., Bezerra de Menezes Saraiva, J. L., de Figueiredo Teixeira, I., & Araújo Pinheiro, R. (2024). Avaliação da estimulação elétrica como promotora de neuroplasticidade após acidente vascular cerebral. REVISTA CEREUS, 16(2), 126-139. Recuperado de http://www.ojs.unirg.edu.br/index.php/1/article/view/4712
Seção
Artigos