Perfil ecoepidemiológico da febre amarela no estado de Minas Gerais, Brasil, de 2011 a 2020
Resumo
Avaliou-se a ecoepidemiologia da Febre Amarela no estado de Minas Gerais, de 2011 a 2020. Realizou-se um estudo transversal, descritivo, retrospectivo e qualiquantitativo com dados secundários coletados de 2011 a 2020 do site TABNET/DATASUS e Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. As informações coletadas foram: número de notificações, regional da Secretaria de Estado de Saúde de residência, zona de residência, faixa etária, escolaridade, raça, sexo, autóctone, estado onde ocorreu o contágio, classificação final do caso, critério de confirmação e evolução final do caso. A análise dos dados se deu por meio de estatística descritiva. Foram notificados 3.472 casos de FA, e 2017 e 2018 albergaram 90,5% das notificações. A taxa de prevalência foi 5,28/100.000 e a de letalidade 31,5%. A maioria dos indivíduos possuíam faixa etária economicamente ativa e sexo masculino. Quanto a cobertura vacinal, nenhuma regional atingiu 100%, mas acima de 90% atingiram as regionais de Uberlândia, Sete Lagoas, Passos, Ituiutaba e Divinópolis. A prevalência de FA no estado foi elevada, demonstrando intensa relação com desastres ambientais e ineficácia de políticas públicas para erradicá-la. Por isso, estudos realizados com foco na ecoepedimiologia da doença são fundamentais para o desenvolvimento de ações voltadas ao controle e prevenção.
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